Uma lista com o que tem de melhor e mais horrível dentro do gênero Terror
Por MIKAFeliz Halloween, ou como é conhecido no Brasil, Dia das Bruxas. Sim, hoje é Halloween (apesar desta postagem provavelmente estar saindo no dia 30, mas acredito que a maioria aí vai ler mesmo dia 31, mas foda-se), e aproveitando esse clima sombrio que toma as ruas, irei fazer um post especial de recomendações dos 13 melhores animes e mangás sombrios e/ou assustadores para assistir/ler nesta data especial. Yep, 13. O 13 é considerado um número de azar, pior se for na sexta-feira. Muitas lendas tentam explicar o motivo de tal número ser temido, mas não irei conta-las aqui pois este não é o foco do post. A questão é: Serão 13 para ficar ainda mais de acordo com o tema. E outra: Também não irei explicar a diferença entre terror e horror, por isso deixo o link de um post de outro site, o Elfen Lied Brasil, que explica quais as diferenças de um para o outro, leiam antes para se informarem. Também deixo um link sobre o horror japonês.
Mais um aviso: Alguns dos animes aqui não precisam ser
necessariamente de terror ou dar medo. Como coloquei acima, tem animes que
possuem um clima mais sombrio, porém assustam só um pouco, mas mesmo assim
podem ser bons para passar o Halloween.
E vale
reforçar: Esse post é apenas uma lista com o gosto pessoal e de animes/mangás
que em nossa opinião se destacaram. Provavelmente alguma coisa que você gosta
acabou ficando de fora, e alguns irão discordar de termos colocado tal anime/mangá
na lista. Mas é para isso que serve a nossa parte de comentários, coloque lá o
anime/mangá que faltou e o porquê de você gostar tanto! E coloque também o
anime/mangá que você acha que não deveria estar nesta lista. Afinal, a ideia é
justamente fazer com que vocês interajam e possam opinar e dizer quais foram as
suas séries mais assustadoras ou sombrias para acompanhar.
Agora pegue os animes/mangás dessa lista que você acha que são mais assustadores e adequados ao seu gosto e faça uma maratona. Passe essa noite de Halloween acordado assistindo e lendo. Só não se esqueça de deixar a luz apagada (no caso de assistir os animes; nos mangás pode deixar acessa para conseguir ler, a não ser que esteja lendo no computador), espera dar meia-noite e pode começar.
Bons
sustos.
OBS: Soul Eater NÃO faz parte desta lista, só coloquei para representar o medo que vocês irão sentir... Eu acho. |
13- Tasogare Otome x Amnesia
O 13º lugar vai para um anime não
exatamente de terror, mas tem um clima sombrio e com alguns sustos. Tasogare é
um daqueles animes que surge em temporadas movimentadas, com grandes
lançamentos (no caso, ele apareceu em abril de 2012, numa temporada aonde
tivemos Kuroko no Basket), e por causa disso acabam se tornando pouco
conhecidos fora daquela temporada (não é como Kuroko, que mesmo após o fim,
ainda é bastante comentado e assistido) e só voltariam a ser lembrado ou as
pessoas iriam conhecer/assistir caso houvesse matérias falando deles. A imagem
que ele apresenta é de garotas colegiais bonitinhas em um clima sombrio.
Confesso que quando fui assistir a esse anime, fiquei meio receoso, pois depois
da péssima experiência de Another (desculpe-me fãs, mas não gostei desse anime,
por isso ele não vai estar na lista; se está lendo só para tentar acha-lo, pode
desistir), eu estava com trauma de animes com essa imagem. Mas o que encontrei
me agradou bastante. Tasogare tinha um plot simples (um garoto com o poder de
ver fantasmas que encontra um fantasma de uma garota desmemoriada), mas que
funciona de uma boa forma, equilibrando seus momentos engraçadinhos com outros
bem assustadores. A combinação de cenas funciona, e o anime consegue agradar
quem gosta de terror e quem gosta um pouco de comédia e ecchi. Recomendável para os que querem algo mais leve, sem dar
tanto medo.
12- Zekkyou Gakkyuu (Screaming Lessons)
Antes de qualquer coisa: Esse mangá é shoujo. Sim, shoujo. E não é assustador, os personagens são crianças e adolescentes na faixa dos 8 a 13 anos, com uma narrativa um tanto quanto infantil – Justificado pelo fato de ser publicado na revista Ribon para meninas entre 09 e 13 anos, da editora Shueisha. Mas, vale lembrar que infantil não é sinônimo de histórias ruins, coloridas e descerebrais. A estrutura narrativa é a típica de histórias episódicas que envolvem o mundo sobrenatural. Através da garota Yomi, um fantasma adolescente que só possui a parte de cima do corpo, nós vemos temas como bullying ou desobediência aos pais serem tratados de forma bem sombria porém leve, funcionando como uma fábula de causa e consequência. Tudo isso envolvido em uma aura de terror, mostrando o desfecho e a punição das crianças por terem seguido um mau caminho. Alguns recebem um destino trágico e tocante, há capítulos que chegam a serem extremamente melancólicos, outros que possuem um grau elevado de violência. Espero um dia ver uma adaptação em anime. Merecido 12º lugar.
11- Mirai Nikki
Um amigo meu chamado Erick Akuma é
fã deste anime. E em partes ele tem razão: Mirai Nikki é uma serie meio louca.
Você olha e tudo parece não fazer muito sentido, com coisas que parecem ser jogadas
no enredo da forma mais irresponsável possível. Mesmo assim, o enredo de Mirai
Nikki consegue assustar. Até hoje não me esqueço do garotinho de 5 anos que era
um psicopata. Aquilo me perturba até hoje! Aliás, uma coisa que Mirai Nikki
trouxe foi inovar em conceitos. Se Death Note trazia uma boa pedida com um
caderno capaz de matar, Mirai traz o mesmo com um diário que prevê o futuro, e
mesmo assim, você não leva vantagem sobre os outros. A história é bem
equilibrada, claro que tem seus furos, mesmo assim é bem gostosa de acompanhar.
Usando de bastante climax de suspense e mistério, o autor, Sakae Esuno,
consegue prender a atenção do leitor, deixando-nos curiosos para saber o que
vai acontecer a seguir. O traço de Mirai Nikki é bem bonitinho, só que ás vezes
constrata com o clima. Mesmo assim, Mirai Nikki tem vários elementos para te
assustar e te divertir em uma noite de Halloween.
10- Tokyo Ghoul
Eu vou deixar claro que vou falar sobre
o mangá de Tokyo Ghoul, não o anime que foi uma completa decepção. A primeira coisa a ser dita sobre este mangá é que
se trata de uma série bem sutil, mas que sabe bem aonde quer chegar e o quê
alcançar, com um enredo que explora o que poderia ser considerado questionável
caso a série levasse a sério demais certos egocentrismos dos personagens. Trata-se
do clássico clichê de personagens sádicos e retorcidos que encontram
justificativas de seus atos hediondos em um passado traumático ou numa
ideologia Darwinista. Tokyo Ghoul nos apresenta dois pontos de vista: O dos Ghouls,
que seriam os “vampiros canibais”, e dos Investigadores, aqueles que caçam
Ghouls. Nenhum dos lados está correto, ambos lutam um contra o outro apenas
pela sobrevivência: Ghouls matam por que precisam de comida para viver, e
Investigadores matam para proteger as pessoas. Não existe bem ou mal nessa
série, apenas a luta pela sobrevivência, aqueles que se aproveitam de sua
“espécie” para contar vantagem, e os humanos que são orgulhosos demais para
admitir que tenha alguém acima deles na cadeia alimentar. Tudo gira em torno
desse ciclo interminável de vingança e dessa uma profunda incapacidade de se compreenderem (afinal, tanto humanos quanto Ghouls se ressentem das perdas provocadas pelo
outro lado. É paradoxal quando vemos ambos os lados clamando por justiça). Tem
bastante sangue, e apresenta um clima sóbrio, típico de mangás desse gênero.
Embora esteja repleto de conotações sexuais (dos primeiros capítulos em que
o canibalismo surge como o despertar sexual até o capítulo onde pétalas de
flores brancas são manchadas de carmesim quando o ingênuo protagonista enfim
sede à tentação ao se alimentar do fruto pecaminoso, se tornando "consciente"),
Tokyo Ghoul não é ecchi, muito menos moe. Foge totalmente do conceito, e
consegue nos fazer reflexionar sobre a vida e sobre o certo e o errado, assim
como Death Note. Infelizmente, sue anime conseguiu estragar essa história
sombria e filosófica, que é recomendável para quem tem estômago forte e quer
ter uma boa experiência de terror.
09- Ghost Hound
Ghost Hound é um daqueles animes
com uma história um pouco complexa. Possui momentos em que eles te explicam
algumas coisas meio complicadas, como o funcionamento de doenças. Mas isso não
é um ponto negativo. O ponto forte desse anime é sua ambientalização, a
sonoplastia da série é perfeita; juntando com o visual, tem partes que te
deixam um tanto angustiado. É uma série que apela mais para o horror
psicológico, tratando de assuntos mais complexos e maduros, porém muito bem
representados. Mesmo com um traço bonitinho que com certeza estraga esse clima
mais “pesado”, a série consegue manter bem o foco sem se perder. Há uma base
cientifica no anime para todos os eventos sobrenaturais, mesmo o enredo todo
parecendo uma viagem de LSD, o que é muito bom, pois não tem a possibilidade de
você ter que ficar quebrando a cabeça pra encontrar uma resposta razoável e
satisfatória para tudo que acontece ali. Deixando como nota final, seu criador
é Masamune Shirow, o mesmo de Ghost in The Shell.
Os autores de Eureka Seven conseguiram
me surpreender mais uma vez. Depois do incrível anime mecha que é Eureka Seven,
eles bolaram uma série de horror dentro de uma prisão aonde os presidiários
servem como atração de circo para os visitantes. Uma história de sobrevivência
que possui seus clichês. Ganta é tão chorão quanto Yukiteru, mas que tem suas
particularidades. Shiro também não se diferencia muito da Yuno. A trama central
fica sempre em stand-by, se desenvolvendo de forma mais lenta e unilateral.
Isso é ruim? De forma alguma. Enquanto isso, vemos varias outras se formando e
chegando ao fim. O início era focado nos “Jogos Mortais” da prisão, mas depois
a história vai se focando mais nas personagens principais e depois nas
secundárias. Com certeza, um anime feito para
quem curte horror mais psicológico e situações mais enfadonhas. Tendo só 12
episódios, é possível matar tudo em uma noite só (sem trocadilhos).
07- Death Note
O 7º lugar vai para um dos meus
animes favoritos. Death Note se tornou um clássico instantâneo, não só pela
premissa original (afinal, ninguém antes tinha imaginado um caderno aonde ao se
escrever o nome de alguém, esse alguém morre), mas também pelo fato de nos colocar
diante de questões sobre o certo e o errado, sobre o que é justiça e quais os
verdadeiros valores humanos. Você fica dividido entre o L ou o Kira, ás vezes
torce pelos dois, e não deixa de se surpreender com a forma como cada um pensa
e age (o plano da gaveta e a forma como L conseguiu descobrir a localização
real do Kira, além da forma como Kira matou a ex-agente do FBI que chegou muito
próxima da verdade... Tudo isso é muito bem amarrado e surpreendente). Os
embates psicológicos são fantásticos, a história se desenvolve sem acabar se
perdendo, e o melhor: O traço de Takeshi Obata ajuda bastante a complementar o
clima, junto de uma incrível trilha sonora. Não tem como não se divertir com
tudo aquilo. Não é um anime de terror exatamente, pois não foi feito para
assustar (por isso ele não está numa posição mais alta), mas só a ideia de que
alguém pode te matar sem precisar tocar em você, só escrevendo seu nome,
assusta um pouco. Eu acredito que grande parte da comunidade otaku já deve ter
visto, mas sempre tem aquele que é novato que ainda não viu, então aqui está à
dica.
06- Umineko no Naku Koro Ni
Umineko segue uma formula de
horror psicológico bastante aterrorizante. Temos uma família isolada em uma
ilha, com um assassino a solto e mensagens de uma bruxa chamada Beatrice que
vive por ali e não gosta de estranhos. Sim, ela é o assassino, e mata todos com
magia. É uma mistura doida de magia com horror, mas no geral é algo bem
psicológico, pois você não sabe o que ali é real ou não. Beatrice é invisível,
ninguém sabe quem é ela nem nunca a virão, vai matando todos de forma
misteriosa e grotesca até não sobrar mais ninguém, como diz a famosa frase da série: “Quando as
gaivotas chorarem, não haverá sobreviventes”. E como falei, são mortes
grotescas e bizarras, bem grotescas: cabeças esquartejadas, quartos fechados,
órgãos substituídos por doces, crimes aparentemente impossíveis de serem
explicados através de truques humanos. E o protagonista Battler quer exatamente
provar que esses crimes poderiam ter sido feitos por um humano, provar que uma
das 18 pessoas da ilha é o culpado e que não existem bruxas nem magia. Umineko
segue o um sistema de arcos (4 de questões e 4 de respostas), onde aquele mesmo
dia vai se repetindo de formas diferenciadas com a finalidade de ir te
elucidando os mistérios, e ainda possui um “meta mundo”, um plano superior onde
Battler e Beatrice discutem suas teorias sobre o que acontece na ilha.
Infelizmente em anime só tem os arcos de questões, espera-se ainda uma segunda
temporada para esclarecer os mistérios. Mas pode-se conferir no mangá ou na
visual novel o desfecho dessa história.
05- Higurashi no Naku Koro Ni
Do mesmo criador de Umineko, só
que se passando em uma vila durante um festival dedicado a um Deus local (com
direito a assassinatos e desaparecimentos), e agora com a frase “Quando as
Cigarras choram”, Higurashi segue o mesmo sistema de arcos de Umineko (4 de
questões e 4 de respostas), onde a história se repete várias e várias vezes.
Tanto em Umineko e Higurashi é comum que os desavisados estranhem um personagem
morrer em um arco e no arco seguinte ele estar vivo. Na realidade, podemos
dizer que em ambos é como uma interpretação de “E se...”: É como se um
personagem-fantasma (você) estivesse observando tudo, tentando elucidar os
crimes e fica imaginando quem pode ser o assassino, imaginando inúmeras
possibilidades. Cada arco muda os assassinos e as vítimas, como se fosse uma
interpretação de como seria se determinado personagem fosse o culpado, de que
forma ele agiria, entre outras coisas. É como jogar Detetive, só que mais
sangrento. A verdade por trás de tudo é uma só, o verdadeiro culpado é um só,
as regras do jogo são sempre as mesmas. 5º lugar garantido.
04- Jigoku Shoujo
Se o Death Note serve para matar
pessoas, e o Mirai Nikki prevê seu futuro macabro, o site “Correspondências do
Inferno” é para você mandar a pessoa para o Inferno, literalmente. Mas em
troca, você também vai para o Inferno, guiado pela garota Enma Ai. O formato parece
com os dos seriados policiais americanos, onde cada episódio se foca num caso
diferente, mas contando com um elenco fixo que vai se envolver nesses casos,
algo não tão comum em animes, mas bem interessantes, com direito a casos muito
legais e que te fazem pensar diversas questões, se colocando no lugar dos
personagens pra pensar “Será que eu faria isso? Vale a pena sacrificar minha
vida pra escapar desse problema? Será que não consigo resolvê-lo por mim
mesmo?”. Tudo sem se resumir a contar casos alheios, pois os personagens
principais vão se desenvolvendo com o decorrer da série, tanto os ajudantes da
Ai quanto ela mesma, mostrando inclusive seu passado. Tudo envolto por um
terror psicológico bem assustador. Apesar de algumas pessoas criticarem os
motivos de vingança, como derramar café em outra pessoa, podemos tentar ver
isso como uma crítica a banalização dà vida. O problema mesmo de Jigoku Shoujo é
que, nos primeiros episódios a cena da Ai mandando todo mundo para o inferno era
bem macabra, mas no decorrer dos episódios, ela fica mais “leve”, com a garota
se vestindo de abelhinha... Mesmo assim,
é uma boa recomendação para o Halloween.
03- Uzumaki- A Espiral do Horror
Junji Ito é um mestre-louva deus,
isso sim. É o autor dos mais diversos mangás de horror. Ele foi inspirado por
Kazuo Umezu (outro mestre lova-deus), o que se nota facilmente, por exemplo, no
absurdo do argumento de Uzumaki. É uma cidade assombrada não por monstros,
fantasmas ou zumbis, mas sim por espirais. Sim, espirais, a figura geométrica
encontrada em caracóis, por exemplo. Mas não é nada idiota, pois notamos ali
clara referência a Mythos – os monstros com tentáculos que habitam o universo e
já dizimaram o planeta terra incontáveis vezes – de H. P. Lovecraft, que são a
preferência de Ito, e assim tornam as suas histórias ainda mais surreais que as
de Umezu. O horror que o Junji Ito coloca aqui, é quase orgânico, é como se
tudo ali fosse palpável ao ganharem formas abstratas e disformes. Há um
capítulo, onde a cicatriz na testa de uma garota ganha forma de espiral e aos poucos,
vai lhe devorando, lhe correndo por dentro, uma das cenas mais bizarras e
perturbadoras que eu já vi em um mangá, e olha que já vi de tudo. Uma coisa
interessante é que o traço de Ito é bem redondinho, parecendo de mangá shoujo
(lembrando que a maior parte dos consumidores deste gênero são mulheres, e o
próprio horror surgiu nos mangás SHOUJOS). De certa forma, Uzumaki é
perturbador, é bastante assustador, e é perfeito para uma noite fria de
Halloween.
02- Shiki
Shiki é um mangá de vampiros. Fica
logo claro no início que eles são os responsáveis pelas mortes em um vilarejo.
Não é um Crepúsculo, só por ter vampiros. Assim como Tokyo Ghoul, temos a
questão da sobrevivência de ambas as espécies. Vampiros, assim como ghouls, não
são necessariamente maus, mas apenas tem de matar para se alimentarem, algo
igual ao que fazemos aos animais. Claro que uma espécie não entende a outra, e
por isso ambas entram em guerra, mas o mais interessante é como os humanos
começam a se comportar, desconfiando de tudo e todos, se tornando os
verdadeiros “monstros”. Em determinado momento o protagonista e médico da vila,
Toshio, começa a fazer experiências com a própria esposa para se certificar que
ela era um vampiro, em uma das cenas mais grotescas, cruéis, nojentas e aterrorizantes
que eu já vi, até um pouco difícil descrever. Os humanos são mais cruéis, mais
sanguinários e mais mortais do que os próprios vampiros. É interessante este
ponto, pois acaba invertendo o dito papel do que seria “bem” e “mal”. A série tem um
clima bem melancólico, muito sangue e suspense, com cenas bem repugnantes (no
bom sentido) que fazem qualquer um tremer de medo. Nosso segundo lugar!
01- Tokyo Akazukin
Eu adoro contos de fadas. Adoro
mais o conto da Chapeuzinho Vermelho. E este mangá me fez criar outra imagem da
garota do capuz vermelho (que eu mesmo já estraguei a imagem dela ao pesquisar
mais sobre a verdadeira origem dos contos de fadas; talvez eu faça um post
sobre isso, se quiserem). Nossa Chapeuzinho é uma garota de uns 11 anos mais ou
menos, não tem memórias de sue passado e deseja muito ser devorada pelo Sr.
Lobo Mau! Ela vive em uma Tóquio sombria, dominada por seres das trevas saídos
de florestas, e não só as criaturas como algumas pessoas desejam impedir que
seu desejo se realize! Muito doido, não? Olha, se você já achava Elfen Lied violento
e repulsivo e acreditava que nada superaria, então aqui está algo que, se não
estiver bem preparado, vai passar mal, pois se Elfen Lied já era sádico, violento e repulsivo,
esse aqui consegue superar os limites humanos! Tokyo Akazukin é muito violento,
totalmente insano e tem pedofilia (sim, Chapeuzinho mesmo com 11 anos já faz
sexo pesado com adultos), e bastantes cenas de sadomasoquismo ao extremo.
Chapeuzinho é a encarnação do Capeta totalmente, e não só ela, mas parece que
todos ao seu redor são filhos de Satã (não, não me refiro ao Rin de Ao no
Exorcist). Ela mata e tortura, não tem escrúpulos, uma verdadeira psicopata que
sempre se diverte com tudo e todos. Além disso, ela mesma é torturada por
outros personagens, até decapitada e o diabo á quatro, e muitas vezes, é
estuprada por velhos pervertidos! Um verdadeiro show de horrores! Tudo isso em
4 volumes apenas, que nem disponível no Brasil está (só online, pois seria a
maior polêmica se alguma editora o publicasse, que duvido que faça isso). É
gore, violento, e inadequado para os sensíveis demais, mas uma boa pedida para
quem quer um horror mais hadcore e
perturbador. Com certeza, é o mangá mais assustador e perturbador que eu já li
(não dormi por uma noite inteira por causa dele, cada vez que fechava os olhos
tinha pesadelos), e não é a toa que ocupa o topo desta lista. Imagina se
tivesse anime, como seria?
Nenhum comentário:
Postar um comentário