Um shonen genérico para alguns, para outros um revolucionário no gênero.
Por
MIKA
Se existe um anime que me intrigou bastante, e foi um
sucesso pela Internet, mas não para os japoneses foi Akame ga Kill. (Finalmente fiz
esta análise, do qual peço desculpas pela demora, mas estava meio que com
preguiça de fazer e também teve a correria de fim de ano que atrapalhou tudo,
mas agora finalmente eu pude fazê-la). A animação foi aceita por muitos otakus
BR e adorada por muitos, mas no Japão foi um fracasso de vendas, pois os japas
não curtiram. E o mais estranho é queem partes eles têm motivos para não
gostarem. Akame é um anime que para os olhos de muitos é algo genérico e totalmente
dispensável. Para outros, foi um dos melhores animes do ano e ai de quem
discordar (fanboys chatos, cof, cof). Mas o que é Akame ga Kill? Do que
ele se trata? Por que os japas odiaram e os BR amaram? Ele é só mais um shonen
de luta genérico ou tem algo à mais nele? Vale lembrar que este texto vai mais
por minha opinião, por isso podem me criticar nos comentários e dizer sua
opinião sobre o anime em questão. Vamos?
A história
Em um mundo de fantasia, a Capital de determinado Império está em estado crítico. Com a morte do Imperador, seu filho teve de assumir o posto. Acontece que ele é uma criança, e o Ministro Onest então o manipula, fazendo com que ele transforme seu governo em uma ditadura. Com isso, o Império entra em uma miséria total, com prostituição, criminalidade e corrupção tanto na política quanto na polícia, e onde a liberdade de expressão é oprimida e aí de quem não seguir o que o governo dita. Todas essas desgraças ficam ocultas dos olhos do Imperador, que achando que está fazendo o melhor para o país, acaba por mergulha-lo ainda mais no caos. Determinado a salvar sua aldeia da fome, um jovem chamado Tatsumi, junto de dois amigos, partem para Capital para arranjarem um emprego no Exército, e usar o dinheiro ganho para pagar as dívidas de seu povo. Após a morte de seus dois colegas e outros acontecimentos terríveis, Tatsumi se junta ao lendário grupo de assassinos Night Raid, que tem como missão matar políticos e outras pessoas corruptas do Império, e ajudar a insurgência a libertar o país do regime cruel, numa verdadeira guerra sanguinolenta. É desse lendário grupo que faz parte uma assassina lendária assassina de olhos vermelhos, Akame. Que comece a guerra, ou melhor, a matança!
Considerações Técnicas
Eu disse que Akame é um anime que
não conseguiu atingir o Japão, mas mesmo assim é um sucesso no resto do mundo,
certo? De onde vem tal sucesso, como explicar isso? Bem, pra começar, existe a
Internet, e com a facilidade que se tem para encontrar coisas na Internet (até
vídeos de putaria), não é de se estranhar que na NET tenha feito sucesso. Mas o
que conta lá na Terra do Sol Nascente não é visualização na NET, mas sim a
venda de BDs e DVDs e a audiência na TV. Mas afinal, Akame é bom ou ruim?
Seguindo o ritual padrão, falarei primeiro dos personagens, mas com um aviso: Não se apeguem muito aos personagens. Por ser um anime de assassinatos, morre uma caralhada de gente ao longo dos episódios. Essa porra é pior que Game of Thornes. Não falarei quem morre, mas caso você não goste de animes onde vários personagens, incluindo seu preferido, morrem, esqueça Akame ga Kill. Claro que você pode gostar dos personagens, mas cuidado, pois muita gente morre, e se você se deprime fácil com a morte do seu personagem favorito, então é melhor nem ter se apegado a ele.
Mas vamos aos personagens, lembrando que como sempre não falarei de todos, só dos que julgo mais importantes de se mencionar, mas beleza, vamos lá:
Tatsumi é o protagonista (estranho que o anime se chama AKAME ga Kill... Talvez “Tatsumi ga Kill” não pegasse bem... Sei lá, bom temos The Legendo f Zelda, cujo protagonista é o link... Os japas realmente são difíceis de se entender). Bom, sobre o Tatsumi não tem muito a falar. Uma vez li em um Guia da Temporada de Julho de um site (que não direi qual) um comentário do autor que era o seguinte: “O personagem principal tem um grande desenvolvimento e crescimento pessoal e tudo de maneira natural.”. Bom, fato que ele cresce um pouco, mas o que me deixa inconformado é que mesmo com tantas mortes e perdas ao redor dele, ele não muda. Em animes como Kiseijuu ou Tokyo Ghoul, devido aos traumas que os protagonistas passam (e a outros fatores adicionais) eles mudam e ficam mais frios, mas Tatsumi mantêm a máscara de “protagonista clichê que acha que pode salvar a todos” com o diferencial que ele tem de matar os outros. Li em outro site que Tatsumi é diferente de outros protagonistas em animes shonen, mas ele no fim acaba sendo iguais a muitos outros, com a diferença que falei acima. Quer dizer que é preciso o protagonista matar para ser um grande diferencial? Até entendo que matar já o difere um pouco, visto que muitos preferem poupar o inimigo, mas isso não muda o fato dele continuar com as mesmas convicções normais de qualquer personagem que ocupe o mesmo posto.
Não colou.
Akame é a
garota título da série, e é uma personagem até que legal. Ela é linda,
curvilínea e tem uma personalidade boa e um estilo de luta bacana. Mas ela
muitas vezes parece muito mosca-morta. Mesmo assim é fato que ela protagonizou
alguns dos momentos mais divertidos da série, e eu a considero bastante
carismática, e particurlamente, gosto bastante dela.. Posso dizer que ela sim
cumpriu um papel ótimo, melhor que o do Tatsumi.
Mine foi uma das personagens mais chatas do anime. Eu geralmente gosto de Tsunderes, mas essa aqui não me agradou em nenhum momento. Só sabia reclamar, tratava mal o Tatsumi, e não fazia mais nada. Desculpe-me fãs da Mine, mas ela foi uma das piores personagens deste anime.
Leone pode-se dize ré uma personagem meio termo. Ela é a típica garota que provoca o protagonista com insinuações sexuais, e é também a garota esquentadinha que desce porrada no adversário sem mais nem menos. Ela é até divertida, mas não é minha favorita. Mas devo admitir que é uma personagem bem carismática.
Chelsea foi uma das minhas personagens preferidas. Trollando todo mundo e com uma filosofia bem bacana de assassinatos, ela se provou uma personagem bastante carismática. Provavelmente será uma das personagens inesquecíveis deste anime.
E, encerrando a parte da Night Raid, falarei dele, Lubbock, ou Lubba-kun para os mais íntimos. O tarado engraçado que demonstrou ter um grande coração, e mesmo indo espiar outras garotas, ele ainda manteve-se fiel ao seu grande amor que não falarei qual. Mais um personagem inesquecível.
Agora indo para o time dos
“malvados”, os Jaegers, que são uma força especial do Império que tem como
objetivo destruir a Night Raid. Começamos por Esdeath. A louca
apaixonada e que tem como hobby matar é uma das personagens mais lindas e
gostosas do anime, e também uma das personagens que ficaram marcadas na
memória de quem assistiu o anime. Seu poder é o de gelo, e por mais que pareça
fraca por causa disso, ela é uma das personagens mais overpower do anime, uma vez que além desse poder, é treinada em
diversos estilos de combate. Desculpa aê fãs do Sub Zero, mas nem o Scorpion
conseguiria mata-la, o que a faz superior ao nosso querido ninja azul.
Seryu Ubiquitous é a versão feminina do Kira de Death Note:
Obcecada pela justiça., julga aqueles que vão contra o Império ou que praticam
pequenos delitos de “maus”. Para ela, todos são bons, mas podem ser corrompidos
pelo “Mal”. “Mal” esse que ela prefere julgar através da morte, dando descanso
eterno para aqueles a quem era “merecido”. Ou seja, mesmo se a pessoa roubou
uma maçã por fome e devolve-la com um pedido de desculpas, ela vai lá e mata,
dizendo que era uma má pessoa que devia morrer. Não disse? Uma psicopata igual
ao Kira, com a mesma filosofia, o mesmo discurso e até mesma cor de cabelo.
Quem gostava e apoiava o “Deus do Novo Mundo” vai gostar dela, com certeza.
E encerrando a parte de
personagens, vou falar da minha favorita, e a que me nomeia no Facebook: Kurome,
a irmã mais nova de Akame, que é igualzinha a ela, com o mesmo apetite
insaciável, mas com um jeitinho meigo do qual me fez se apegar a ela. Não é tão
mosca-morta como a Akame, e gosto da forma como ela reage diante das coisas. A
melhor de todas.
Agora vamos ver o enredo... Pelo
que puderam ler do enredo, puderam sentir que é uma história interessante, não?
E é isso mesmo. Se tem uma coisa interessante de se notar em Akame ga Kill é o
fato dele destacar melhor a questão das mortes. Em um shonen comum, é normal
que personagens saiam vitoriosos ou não de uma luta COM VIDA, e só morrem
quando realmente precisaram se sacrificar para vencer ou quando devido aos
ferimentos ele não aguenta. Até aí tudo bem. Mas Akame ga Kill leva isso ao
extremo, visto que é um anime de assassinatos. Lá, todos podem morrer, sem
exceções! Durante as lutas, você não sabe quem vai ficar vivo ou não, talvez
ambos morram. Não existe aquela de “o personagem do bem vence e fica vivo”,
não, ou o vilão morre, ou ele morre, ou ambos morrem! Não é um anime para
ficar com esperanças de que todos sobrevivam, um personagem que aparece em um
episódio pode morrer daqui a uns 3 episódios ou mesmo no próximo, ou mesmo no
próprio episódio onde apareceu!
A trama é bastante pessimista em
si só. Não vá assistindo com esperanças de que tudo dê certo, e o lado do bem
sobreviva. Ali, os heróis podem até ganhar, mas quem garante que está tudo bem!
Não é uma história de final feliz, não é um conto de fadas onde todos “viveram
felizes para sempre”. É uma história infeliz, com personagens infelizes, e
muitos sacrifícios e derramamentos de sangue em prol de objetivos próprios,
seja por orgulho ou por justiça.
Falando em “Bem” e em “Mal”, posso
dizer que Akame ga Kill é um dos poucos animes onde NÃO EXISTE essa divisão. Como
disse o autor de Death Note, Tsugumi Ohba: “Nesta história, nem Light, Nem L eram bons. Todos ali eram malvados.
O único bom de verdade era o Soichiro”. Essa frase se aplica bem à Akame ga
Kill. No caso, o único que podemos considerar mal de verdade é o Ministro Onest
e seu filho e até mesmo seus comparsas. Mas a Night Raid e os Jaegers são
exatamente uma mistura. Ninguém ali é do mal, mas ninguém ali é do bem. A Night
Raid é um exemplo. Em alguns momentos o grupo deixa bem claro que eles
não justiceiros, mas sim assassinos, tendo em vista que buscam suas convicções
matando outras pessoas. Por mais que estejam querendo libertar seu
país, eles estão recorrendo a métodos brutais para isso, o que os faria serem
malvados. Já os Jaegers também buscam a justiça, muitos deles só querem manter
a paz e a segurança do povo, mesmo sabendo do mal que há no Império, e por
causa disso acabam involuntariamente tendo de lutar contra a Night Raid. Em
busca de justiça, eles tem de lutar contra o time protagonista, mesmo que vendo
por um lado, se fossem aliados, poderiam tentar trazer a paz juntos. Um momento
importante da série (que terei de dar spoiler para comentar, então já sabem) é
quando um deles [SPOILER] revelou que no passado foi um terrível executor da
Capital, que matava os outros sem dó a mando do governo. Ele sabia que pelo que
fez acabaria sendo executado “em nome da justiça”, mas por ter uma família, não
queria morrer, queria continuar vivo por sua esposa e filha. Uma das mortes
mais revoltantes da série (quem lê o mangá sabe quem é esse personagem). [FIM DO SPOILER]. Sim, entre os Jaegers temos
aqueles que querem sim um país mais justo de verdade!
No fim, a história é essa: As
duas facções lutam por seus ideais e em muitos momentos você se vê perdido em
qual lado está realmente certo, se é que existe algum assim. Não existem
heróis ou vilões, apenas um mix entre ambos.
Isso é bom, pois além de tornar o
anime diferente do comum, o torna mais realista. Seres humanos são ambíguos,
não são bons nem maus, apena sum mix de ambos. Dependendo do local e do momento,
as pessoas podem tomar diferentes atitudes que podem repercutir de forma
positiva ou negativa. No fim, não dá para julgar se o que a pessoa fez foi
certo ou errado, pode ter sido os dois. E Akame ga Kill é isso: O desespero,
o medo, o ódio, todos esses sentimentos humanos são representados, mostrando
que num ímpeto os personagens ali, por serem simples humanos, vão tomando
atitudes em prol do que acreditam estar certo, mesmo que tal ação cause mal
para alguém, ou até mesmo para mais de uma pessoa. Sim, todos ali são filhos da
puta, não se importam em prejudicar o outro para atingir um objetivo.
É notável também que existe certo
companheirismo entre eles, e que a morte de um amigo causa sentimentos de dor e
tristeza para o grupo todo, e muitos deles acabam matando por vingança. A
amizade ali é fundamental para unir o grupo.
A violência em Akame ga Kill é de impressionar. Sem censura ou algo parecido, vemos pessoas
morrendo e sendo mortas das formas mais cruéis possíveis, causando certo
repúdio ou raiva do assassino. É muito “zangue” “zorrando” pra tudo quanto é
lado.
Outro fator importante é a prova
de que realmente são humanos e não deuses: Eles treinam. Em Akame eles
treinam mesmo para ficarem mais fortes. Nada de level ups repentinos ou de
treinamentos de 1 ou 2 dias apenas. Também não existe o negócio do protagonista
tirar o poder do cu assim do nada e vencer, não existe “poder de protagonista”
ou “poder da amizade”, mas sim um poder próprio, que adquiriram conforme
treinavam.
Até aí, com tudo o que eu disse,
podemos considerar Akame ga Kill um anime perfeito, correto? Não! Como
falei, existem aqueles que o consideram um anime perfeito, revolucionário e o
“melhor anime de 2014”. Mas como falei, tem quem ache que é um anime shonen
genérico de luta gore. No fim, muitos tem razão, afinal, no que Akame ga Kill
acerta, ele erra. No caso, no que ele é original, em outras coisas é clichê.
Como falei antes, Tatsumi mantêm uma convicção de protagonista shonen típico,
mesmo com todas as mortes e tragédias ao seu redor. Ele não se fortalece, não
vira um psicopata ao estilo Ken Kaneki (Tokyo Ghoul) ou Shinichi
Izumi (Kiseijuu), que percebem o quanto o mundo é injusto e ser bonzinho o
tempo todo não é a solução melhor. Eu pelo menos queria que ele enlouquecesse, virasse
uma pessoa fria e sanguinária, afinal, não é possível que com tantas perdas o
cara continue com a mesma cara de pastel, sem mudar em nada. Pois é,
Tatsumi, você estragou tudo como protagonista.
Outro problema é o ecchi. Eu falei que em Kill la
Kill e em No Game No
Life, isso pouco importava, não? Mas em Akame ga Kill,
isso importa muito, O ecchi pode
ajudar a estragar um pouco o clima sombrio, que nem sombrio direito é, tá mais
para dark cool. Não é exagerado, mas
é usado para dar humor a trama. Eu sei que é para descontrair, mas, poxa, é uma
trama teoricamente sombria, não precisava disso. Tá, uma piadinha ou outra até
vai, mas Akame ga Kill tem muita comédia, e muitas piadas você pensa “é pra rir
ou pra chorar?”. E com o ecchi veio o
harém, onde até as inimigas se apaixonam pelo protagonista banana, e tentam
seduzi-lo. Mesmo com a morte de várias garotas, esse harém pra mim não era
necessário.
E ainda tem outro fator: No início
do anime já morre bastante gente, sim, mas você não tem nem tempo de saber o
nome ou se apegar antes da morte. É basicamente o mesmo defeito que se
encontra em animes semelhantes como Shingeki no Kyojin ou SAO: Mortes demais,
mas algumas impedem quem assiste de se emocionar com tal morte. Teve uma
garota da Night Raid que morreu no início, e tentaram desenvolve-la sim, mas
foi algo tão raso que não conseguiu me atingir, e no fim nem chorei com a morte
dela. Como podemos nos emocionar com uma personagem que durou tão pouco e nem
foi desenvolvida direito? No fim, Akame ga Kill consegue se tornar um anime
como qualquer outro que já vimos o que explica o motivo de muitos o
considerarem genérico.
Aliás, já que estou falando de
problemas, é claro que eu devo citar o maior de todos: Fillers. Esta
análise é do anime, e aqui vai o principal: O anime de Akame ga Kill seguiu
“fielmente” até o episódio 19 (fielmente entre aspas pois alteraram algumas coisas
e cortaram outras), mas o resto é filler. Tá, tem algumas mortes que realmente
ocorreram, mas muitas delas são mudadas: Ou o personagem morre de um jeito ou
nem morre. E mesmo quem ainda tá vivo no mangá é morto no anime. Os produtores,
bem no final, decidem correr com tudo, criando um falso clímax onde nada
funciona direito e temos um final filler, que conclui a história toda, bem
antes do mangá fazer isso. Resultado: O Final foi uma merda.
A animação é boa, simples, o CG é
legal também, o character design de Nakamura Kazuhisa (Jormungand
series) é muito lindo (mesmo que pareça “genérico”), e com isso podemos
concluir que é um anime bonitinho na “aparência”. O estúdio White Fox
(Steins;Gate, Hataraku Maou-sama!, Sonico, Tears to Tiara, Katanagatari)
realmente fez um bom trabalho no quesito na questão da animação. Mas a direção
de Kobayashi Tomoki (Sola, Tears to Tiara, Amagami SS+ Plus) e
os roteiros de Uezu Makoto (Amaenaideyo!! series, Uchuu Kyoudai, School
Days, Devil Survivor 2 The Animation) ajudaram a bagunçar o anime.
A trilha sonora é mais ou menos,
gostei mais das aberturas do que dos encerramentos. Vou deixar pra vocês minha
abertura favorita do anime, cantada por Rika Mayama.
A dublagem é boa. Tem bons
dubladores como: Sōma Saitō (Yamaguchi de Haikyuu) como Tatsumi,
Sora Amamiya (a Touka de Tokyo Ghoul e a Elizabeth de Nanatsu no
Taizai; linda, te amo! ♥) como Akame, Yukari Tamura (a Rika de Higurashi
no Naku koro Ni e uma caralhada de outros personagens) como Mine, Yū
Asakawa (a Motoko de Love Hina) como Leone; Kaori Nazuka (a
Kisa de Fruits Basket e a Tsubaki de Soul Eater, e uma caralhada
de outros personagens) como Chelsea; Yoshitsugu Matsuoka (o Kirito de SAO,
e mais recentemente o Sora de No Game No Life) como Lubbock, Satomi
Akesaka (a Chrome de Katekyo Hitman REBORN) como Esdeath, Kana
Hanazawa (a Shiro de Deadman Wonderland; confira nosso Hall dos
Dubladores) como Seryuu, Ayaka Ōhashi (a Rei de Hamatora)
como Kurome... Muitos dubladores conhecidos deram voz aos personagens desta
trama.
Comentários Gerais
Akame ga Kill é um daqueles animes de sucesso na NET e entre
os BRs, mas decepção no Japão. Não é raro isso ocorrer, temos vários exemplos
como Shin Sekai Yori ou mesmo Kyoukai no Kanata.
Akame não encabeçou direito os japoneses, talvez tenha até um pequeno grupo que
goste, mas não foi o suficiente para vender BDs e DVDs, mesmo com o exaustivo marketing
feito. Não é atoa que os produtores decidiram encerrar tudo antes para não
precisarem produzir mais nada.
A verdade é que o anime tem uma grande quantidade de
problemas, mas que acabam entrando em sintonia com suas vastas qualidades. A
adaptação é bem fraca se comparada com o original, e provavelmente foi isso
quem atrapalhou as vendas do anime, fazendo com que se tornasse um fracasso.
Peguem o mangá se querem acompanhar essa história. No Mangá Host acham
fácil, fácil. De qualquer forma, eu recomendo para aqueles que buscam uma
alternativa diferente, um anime com muitas mortes e sangue, ou mesmo querem um
anime para matar o tédio. Mas para aqueles que não gostam de matança geral ou
cansaram de animes shonens de luta, então podem ficar longe. Se preferir ver mortes generalizadas, mas não quer ver lutas shonens,
é mais viável ver Shingeki no Kyojin, que lá vai atender melhor suas
expectativas.
Podemos facilmente dizer que Akame ga Kill é a linha
tênue entre o overrated e o overhated. Amado demais por uns, odiado
demais por outros. Não há motivos para nenhuma das duas partes em questão,
sejamos sinceros. O anime atende as expectativas de alguns e decepcionou
outros, algo extremamente normal. A dimensão que a série tomou é o que acaba
assustando. Podemos afirmar que foi um dos grandes sucessos dos últimos anos na
Internet sem pensar muito. A explicação? Não adianta procurar. Simplesmente aconteceu.
Talvez a Era Digital em alta, a facilidade de se encontrar conteúdo… Bem, não
adianta tentar caçar alternativas. De qualquer forma, devido a falta de sucesso
na Terra Natal, e com o fim original e filler, não deverá ganhar uma segunda
temporada, pelo menos não tão cedo.
As perguntas para alguns, que deverão ficar marcadas, são: “ Por que Akame não fez sucesso no Japão?”;
“Será que algum dia alguma editora publique Akame ga Kill no Brasil?”.
Só o
tempo dirá...
Por MIKA
E SÓ PRA CONSTAR: KUROME É A MELHOR PERSONAGEM!
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