KA... ME... HA... ME...HAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!
Vou ser sincero: Sou meio fanboy de Dragon Ball. Tá, ele nunca foi meu anime favorito, e não tem uma das histórias mais geniais do mundo, mas ele fez parte da minha infância, eu até hoje me lembro de assisti-lo na TV ou mesmo das figurinhas que eu colecionava. É um anime que até hoje eu adoro. Tanto que quando me convidaram para ver o mais novo filme da franquia, Dragon Ball Z: O Renascimento de F, não tinha como não recusar. Assim como fiz a análise de Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário, agora chegou a vez de fazer a segunda análise sobre filmes e a primeira sobre DBZ, aqui do site. Como será que ele se saiu? Vale lembrar que este texto vai mais por minha opinião, por isso podem me criticar nos comentários e dizer sua opinião sobre o filme em questão. Ah, e este post pode conter spoilers do filme, então leiam por sua própria conta e risco.
Sinopse
A história é uma sequência de Dragon Ball Z: A Batalha dos Deuses, e se passa diretamente após o fim da série original. Usando as esferas do Dragão, um grupo de vilões ressuscita aquele que seria um dos, senão o maior, vilão de toda a saga DBZ: Freeza. Ele decide vir à Terra para se vingar dos Saiyajins, em especial, de Goku. E assim começa mais uma batalha contra o mal.
Considerações
Técnicas
Antes de qualquer coisa, tenho de confirmar o que falei acima:
Sim, o filme é sequência de Dragon Ball
Z: A Batalha dos Deuses. Ou seja, teoricamente para entender o filme você
teria de ver o DBZ: Batalha dos Deuses. Bem, teoricamente, pois o filme apenas dá uma limpada no que aconteceu
anteriormente: Shen Long agora pode realizar 2 desejos, e Bills e Whis, do filme
anterior, aparecem neste aqui como coadjuvantes. Ou seja, quem não gostou do
DBZ anterior, já vou avisado que talvez não goste desse aqui.
O filme se segue de uma forma bem ao “estilo DBZ”: Comédia,
Lutas, Goku Overpower... Tanto que nem seria spoiler que Goku vence Freeza de
novo. O filme não traz muitas novidades, é o bom e velho clichê de sempre, só
de novo são as novas formas de Goku, Vegeta e Freeza. Claro que é meio ridícula a nova forma do Freeza, parece um Oscar, mas
a do Goku e a do Vegeta ficaram boas, embora não passe de uma paleta de cor
diferente no cabelo e uma aparência mais esbelte.
A diferença é que pelo menos tivemos cenas boas como Gohan saiyajin, Mestre Kame overpower e Piccolo
sendo foda. Ah, e ainda tivemos participação especial de Jaco, protagonista de Patrulheiro
Estelar Jaco, o mangá mais recente do mestre Akira Toriyama. A questão é que o filme deixou de lado muitos
personagens legais que estavam no filme anterior, como Oolong, Trunks, Goten,
Yamcha, Mr. Satan,... Se você, assim como eu, gostou de ver a fusão entre
Goten e Trunks no anterior, pois é, ela só fica mesmo no anterior. E eu sempre adorei quando eles faziam
fusão, #chatiado. Em compensação, pelo menos tivemos o retorno do grupo
de Pilaf, que estava no longa anterior.
Talvez
a maior recompensa seja para os fãs mais conservadores, pois aqui temos o
Freeza, um dos maiores vilões da saga, de volta. E
isso, comparado ao anterior, é bom, pois se em Batalha dos Deuses, tivemos um
personagem novo totalmente desconhecido para os fãs, surrando o Goku, pelo
menos aqui temos um bem conhecido que todos nós sabemos que pode sim surrar o
Goku (embora antes nós vimos Whis humilhando Goku e Freeza ao mesmo tempo). Mas
nem tudo são flores. Para alguns, Freeza pode ser uma decepção, pois ele
continua o mesmo, apesar de estar na sua forma dourada. Ele até apanha para o
Vegeta. Sim, o filme todo mostra Freeza lutando no penhasco contra Goku, e
depois contra Vegeta, para enfim Goku encerrar tudo com um Kamehameha, e assim
viveram felizes para sempre. A história
em si só é fraca, como de costume nos DBZs da vida, se foca apenas em mostrar
Goku Super Saiyajin God overpower,
lutas overpower, e só. Não existe um desenvolvimento a mais. MAS, isso é
algo meio que esperado, pois DBZ sempre foi focado em lutas explosivas e um
humor meio bobinho, e é isso tudo que tem no filme. Brincamos até que na verdade é um grande material para fãs matarem a
saudade.
A animação é bem típica da Toei Animation (mesmo estúdio que produziu as séries em anime, além
dos animes/filmes de One Piece, Cavaleiros do Zodíaco, Sailor Moon, World Trigger, Kyousougiga,
etc.), com suas falhas, mas no geral estava boa. O legal foi ver que o filme
chegou 3D. Tá legal, vou falar de uma vez: Não é porque é 3D que você vai ver
Goku e Freeza lutando fora da tela, o Kamehameha saindo da tela e indo direto
na sua cara. É um 3D de profundidade, ou seja, você apenas tem uma perspectiva
maior, as coisas ficam se sobrepondo uma sobre as outras como se você olhasse
para uma janela e visse tudo lá fora, mas sem elas avançarem em você. Eu
sinceramente queria mais era que o 3D fosse usado para ver o Goku saindo da
tela, mas pelo menos já é alguma coisa.
A trilha sonora estava boa, na parte do ressurgimento do
Freeza, da luta contra ele... Nossa, colocaram um rock pesado, feito pela banda
Maximum the Hormone, e outros efeitos
que deixou o filme divino nessa questão sonora, embora à princípio causa
estranheza. A dublagem, nem preciso comentar muito, é a mesma do original, como
foi em A Batalha dos Deuses. Ver Wendell Bezerra dando voz ao Goku já foi mais
do que o suficiente para que eu ficasse bastante satisfeito com o filme. A Diamond Films realmente fez um
excelente trabalho, como já havia feito antes no Batalha dos Deuses.
Comentários
Gerais
Dragon
Ball Z: O Renascimento de F não é um filme genial. Passa longe disso. Não tem
nenhum enredo basicamente, só é porrada pra todo lado, Freeza sendo surrado,
kamehamehas... Enfim, é um filme que muitos poderiam até mesmo listar como uma
porcaria, se não fosse pelo fato dele trazer um ar de nostalgia e te empolgar
com excelentes cenas de luta. No fim, foi como o esperado: Uma grande fanservice para agradar os fãs de Goku e cia. Não vá ao
cinema pensando em ver um enredo complexo. Só o que verá é porrada, uma atrás
da outra.
Se eu recomendo? Bom, para os fãs de DBZ, que não ligam para
enredo, sim. Mesmo sem história alguma, eu gostei, pois me satisfez, vi tudo o
que eu realmente queria ver: Goku lutando e a voz do Wendell Bezerra como Goku.
Claro que a derrota do Freeza foi meio zoada, meu amigo que foi comigo ficou
reclamando que o Freeza estava mais fraco que o normal e que ele foi totalmente
deplorável. Ou seja, os fãs de Freeza ou os otakus que buscam mais enredo e
menos lutas podem ficar bem putos. Pleo menos os fãs do Vegeta tem sua
compensação. Mas no geral, vai de cada um. Se você acha que vale a pena gastar
dinheiro para ver esse filme, se não acha que foi um desperdício de dinheiro,
então vá ver no cinema. Se não quer
gastar seu dinheiro e mesmo assim quer ver o filme, espere mais um pouco até
ele sair na Internet ou em serviços como a Netflix. Agora, se você realmente quer uma história boa, nem veja esse filme.
É puro DBZ, e não há mais nada a
comentar. Mas pelo menos para quem é fã, já é um bom presente.
Por
MIKA.
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