Translate

domingo, 30 de março de 2014

inFAMOUS Second Son #01: Ganhando mais Poderes - PS4 gameplay exclusiva



O canal do YouTube Consoles & Jogos Brasil fez uma gameplay do jogo inFAMOUS: Second Son. Confira, deixe sua curtida caso tenha gostado e se inscreva no canal para receber mais videos.
https://www.youtube.com/user/consolesejogosbrasil

Analisando- Kill la Kill: O melhor anime já feito (?)

Pelo menos pra mim

Por MIKA 

A temporada de Abril e Outubro costumam ser as mais aguardadas e também as mais movimentadas. Isso porque é nestas temporadas que grandes produções são lançadas, e também é geralmente nestas temporadas que animes de sucessos costumam surgir. Não foi diferente em temporadas passadas, com Shingeki em Abril de 2013, Magi em Outubro de 2012, Ao no Exorcist e Anohana em Abril de 2011, e Mirai Nikki em Outubro de 2011. Tá, talvez haja exceções, como SAO que veio em Julho. Mas falando da temporada de Outubro de 2013, tivemos bons animes, como a segunda temporada de Magi e Kuroko. E não posso deixar de falar do meu favorito: Kill la Kill! Podemos dizer que ele foi um dos animes que mais chamaram a atenção em Outubro,  mesmo antes de sua estreia. Isso porque a série carrega em seus “ombros” o peso de ser dirigida e composta pelos mesmos criadores do cultuado e fodástico Tengen Toppa Gurren Lagann. E é por isso que vesti a responsabilidade e costurei esta analise sobre este anime (quem assistiu Kill la Kill vai entender). Hora de começar!
A história
A história acontece em torno de duas alunas que podemos considerar “rivais”, Ryuko Matoi e Satsuki Kiryuin. Satsuki tem 18 anos e é a presidenta do conselho estudantil e filha da diretora da escola Honnouji, que também é dona de uma famosa empresa de roupas. A jovem presidenta impera sobre o colégio com poder e força, e conta com a ajuda de um grupo forte de estudantes, a Elite Quatro (formada por Ira Gamagoori, Uzu Sanageyama, Houka Inumuta e Nonon Jakuzure). Já Ryuuko é uma aluna “vagabunda” de 17 anos, que se transfere para Honnouji em busca do assassino que matou seu pai, Isshin Matoi, sendo que a única pista que a garota possuí é a metade de uma tesoura gigante que foi usada no assassinato. A chegada de um novo aluno transferido portando uma poderosa espada Basami, além do surgimento de roupas que dão poderes aos humanos pode trazer consequências inimagináveis.
 Considerações Técnicas
Antes de qualquer coisa, um aviso prévio para quem for menor de idade: No anime temos cenas de nudez, presença de sangue e certas insinuações... É, isso é Kill la Kill. A série foi um grande hit de 2013. Vendeu bastante, rendeu e ainda está rendendo spin offs, mangás, light novels, action figures e diversos outros produtos relacionados. Mas de onde vem o sucesso absoluto de Kill la Kill? Vamos por partes.
Não temos “o” protagonista, mas sim, “a” protagonista. Kill la Kill é um dos poucos animes de porradas que conheço cujo protagonismo é de uma mulher. Mesmo Soul Eater tendo a Maka como a principal, é o Soul quem acaba ocupando o posto de protagonista. Acho bem legal isso, levando em conta que a maioria das protagonistas femininos costumam ser em animes voltados para o público feminino. Ponto para Kill la Kill!
A protagonista Ryuuko Matoi é uma garota forte, que, olha, sendo sincero: Ela é um modelo de força para as garotas. Quer dizer, não tô falando que ela incentiva as garotas a ficarem peladas (que é o que ela mais faz), mas ela incentiva coragem. Se os homens protagonistas são modelos para os garotos, por que a Ryuuko não seria um modelo para o público feminino? Ela é meio vagabunda, claro, ela é um daqueles protagonistas imperfeitos, algo que gosto muito. Claro que ela é apelona, algo que se tornou clichê, tanto que no último episódio a luta dela parece algo tirado de Dragon Ball Z. Mas ela consegue ser uma protagonista carismática e que mesmo tendo suas imperfeições, sempre luta para superá-las. Junto do Yato de Noragami, Ryuuko é uma das melhores protagonistas de animes que existe.
A Mako é uma personagem que divide opiniões: Ou você gosta dela, ou você a ama. Tem momentos em que ela é extremamente irritante. Outros, em que ela acaba sendo tão, mas tão engraçada, que você acaba por dizer que ela é a melhor personagem do Kill la Kill. Eu gosto dela, particularmente, mesmo ela tendo seus momentos chatinhos, é uma personagem carismática. E além de ser uma das principais, seria o par “romântico” da Ryuuko (?). Pois é, Kill la Kill tem certa apelação para o yuri.
 Tem muitos personagens pra falar, e muitos deles são memoráveis, então só vou citar os mais relevantes. O Senketsu, o uniforme falante da Ryuuko, é o companheiro dela, e nunca vi uma roupa tão sincera como ela! Nem mesmo o ser humano consegue ser sincero como ele. Uma amizade boa entre a Ryuuko e o Senketsu, não sei se foi um ponto forte, mas pelo menos foi algo bem legal e positivo. Para nós, foi mais um cosplay reconhecível surgindo. É a primeira vez que curto uma roupa em um anime sem que seja pelo visual. Só acho que a Ryuuko falando com uma roupa no mundo real ia ser internada...
Acho que não posso deixar de falar da Satsuki. [A PARTIR DAQUI TERÃO SPOILERS, POR ISSO PULE ESSA PARTE CASO NÃO QUEIRA SABER]. Poxa, ela fazia o papel da vilã principal, do final boss, mas aí temos umas reviravoltas, e ela tipo, vira aliada! Foi por causa dela que tive 100% de certeza que Kill la Kill era mais que um anime foda: Era um super-hiper-mega FODA! A Satsuki tem um jeito durão, que era forte no inicio, só pelos últimos episódios que ela amolece um pouco. Olha, eu gosto da Satsuki tanto quanto da Ryuuko. Não é minha favorita, mas curti bastante o jeito dela, e achei que sua transição do bem para o mal (por causa de certo motivo que não vou falar qual; nem em que episódio isso ocorre) é algo que achei bem trabalhado. Quando isso acontece, sempre tem a chance de estragar tudo, mas a Satsuki conseguiu manter o mesmo carisma mesmo tendo mudado de lado. Isso vale para toda a Elite Quatro. [FIM DE SPOILERS]
 Acho que a Ragyou é outra que, pelo menos devo citar. A vilã do bolo todo, é quem manipulava tudo, e foi responsável por algumas das revelações mais bombásticas do anime. Como vilã, ela fez bem o papel dela. Achei isso algo bem interessante.  Só a achei uma vilã “produzida” demais.

A Harime Nui foi a personagem mais bizarra que conheci em um anime. E pelo que entendi, ela é feita de Fibras da Vida... É alguém bem bizarro, nem dá para saber se da para gostar dela ou não... Fora que alguém que perde os braços, é atingida por uma espada, sangra pra caralho e ainda arranca seu coração, e depois disso tudo, não morre, e fica sorrindo... BIZARRO!
Ah, mas não posso encerrar a parte dos personagens sem citar a minha personagem favorita: Nonon Jakuzure, pra mim, foi uma das melhores personagens de Kill la Kill. Não sei como é a relação de outras pessoas com ela, mas eu a curti sua personalidade, adorei, a achei bem legal, me identifiquei com ela.  Talvez a voz dela possa irritar algumas pessoas, pois ela é meio “desafinada”. Mas isso foi um dos fatores que deve ter dado a característica dela. Nonon, ao lado da Nora de Noragami, vai entrar para minha lista de personagens favoritos femininos.
 Agora, vamos a trama: Foi uma das mais bem desenvolvidas que tivemos em um anime de 2013. Kill la Kill tem um começo “morno”, e logo de cara já apresenta um ritmo acelerado. Ou seja, o jovem expectador além de ver um começo aonde não acontece muitas coisas, se não estiver bem atento ao que acontece, não vai conseguir acompanhar o ritmo das coisas e vai se embolar todo. Fora que Kill la Kill utiliza do ecchi como sua arma principal, o que pode afastar muita gente (principalmente as garotas). Até entendo isso, afinal, ecchi é algo em que vemos em pelo menos 95% dos animes atuais, implícito ou explícito. Por causa disso, muitos podem afirmar que Kill la Kill não trouxe nada de novo, o que é algo bem precipitado.  E o outro fator é que o ecchi de Kill la Kill é explícito, não chega a ser um hentai onde todo mundo come todo mundo, mas tem algumas insinuações e em pelo menos 38% do anime as garotas ficam peladas. E no último episódio, onde todo mundo fica pelado? Até os homens! Vish...
É por causa disso que uma parcela até que pequena de pessoas largou o anime. E como eu disse, grande parte são as garotas, por acharem “pornográfico demais”. De fato é, fora que tem uma violência que é algo que ajuda a tornar Kill la Kill bem adulto. Mas o que Kill la Kill tem de tão bom? A começar pela virada que falei [SPOILER] da mudança de lado da Satsuki [FIM DE SPOILER] e de umas revelações bombásticas. O anime, posso dizer que chegou algo, acho que próximo ao Harry Potter (por favor, não me matem!): Ele começou frio, foi se desenvolvendo e se tornou algo extremamente foda ao cubo do milésimo do quadrado. Tá, não vamos mais comparar ao bruxinho.  Mas Kill la Kill foi crescendo, foi tomando forma e identidade própria. No inicio, era algo “morno” que se apoiava na fama de seu irmão mais velho, Tengen Toppa Gurren Lagann, mas com o tempo foi se tornando independente, e conseguiu fazer seu sucesso sem se apoiar mais em Lagann. Eu acho isso bem louvável de Kill la Kill.
As influências de Lagann podem ser vistas facilmente em Kill la Kill, mas a coisa acaba por ser diferente. É a mesma coisa Golden Time, que é da criadora de Toradora!: Não tem nenhum personagem da série anterior neste anime. Simon, Yoko e o resto ficaram para trás. Aqui temos gente nova, tudo novo. E Kill la Kill conseguiu superar as nossas expectativas. Não é um novo Laggan. É algo totalmente novo. A história de Kill la Kill pode parecer a primeira vista algo bobo, mas isso só a primeira vista. As cenas de batalha é tipo Dragon Ball Z: Cheio de transformações e golpes foderosos, explodindo tudo. No último episódio, em que a cena da Ryuuko no espaço parece algo tirado de DBZ. Acho que os caras realmente assistiram muito o anime de Akira Toriyama...
A animação, sendo sincero, é algo bem “tosco” no bom sentido. Comparado a outros animes que eu vi, é uma animação simples e meio estranha. As cores, a ação dos personagens, e a aparência deles é algo simples e brusco, e que pode causar repudio-nos mais conservadores. A coisa toda parece mais um daqueles desenhos toscos do Cartoon Network ou da Nickelodeon. Mas isso é outra característica inovadora de Kill la Kill: Anime não precisa ser “bonito” para ser bom. Tá cheio de animes com traços suaves e bonitos, mas que tem uma porcaria de história e desenvolvimento. Aqui, o negócio não é ser o anime mais bonito e bem feito que exista, mas sim, é contar uma boa história.
 O traço meio cartoonizado é algo que dá um toque mais original a trama. Pode parecer o anime mais tosco na aparência, mas em história, é algo maravilhoso. Fora que eu gosto de quando eles colocam essas letronas vermelhas gigantes na tela. É algo bem impressionante e original. Um trabalho bem feito pelo estúdio Trigger (o mesmo de Little Witch Academia).  
O 3D é simples, mas eficiente. A direção nem preciso falar, estando nas mãos de Hiroyuki Imashi (que nem preciso falar que cuidou de Lagann, né?) é muito boa! Os roteiros de Kazuki Nakashima e o character design de SushiO estavam muito bons. Só a equipe de Lagann para fazer algo bom assim. A dublagem é boa, a sempre linda e ótima Ami Koshimizu (a Kallen de Code Geass) estava muito foda como Ryuuko. Ryoka Yuzuki (a Takako Shimizu de Chobits) tava boa como a Satsuki... Ah, e Mayumi Shintani (a Tsubasa Shibahime de KareKano) arrasou como Nonon!
A trilha sonora era muito boa! Tinha umas musiquinhas de fundo daora, que  quebravam tabus sobre trilhas sonoras de animes: De que elas precisam ser bonitinhas, algo no estilo Bleach ou One Piece. Era uma trilha sonora bem num mix de pop e punk. Os encerramentos não curti, mas as músicas de abertura são boas. Mas vai da opinião de cada um.
Comentários Gerais                                       
Kill la Kill com certeza foi um dos melhores animes de 2013. Quando anunciado, todo mundo tinha alta expectativa sobre ele, e isso se confirmou! Tem menos episódios de Lagann, mas conta uma história tão boa quanto a dele. Tá, parando de comparar, posso dizer que Kill la Kill se encerrou com aquele ar de “missão cumprida”, de que conseguiu se tornar independente do irmão. Não é uma série para a família, mas é algo surpreendente. Um anime, como dizem “cheio de testosterona”.
 A equipe de Gurren Lagann, seguindo a linha de seu maior sucesso, fez algo impressionante, que burla qualquer lei dos animes. Kill la Kill ficará marcado em 2013 e por um bom tempo devido a sua inovação pop. Se eu recomendo? Why not? Deixa de lado esse preconceito com o ecchi, não é isso que faz Kill la Kill ser bom do jeito que é! Se você curtiu Gurren Lagann, vai curtir Kill la Kill. Se você nunca viu Lagann, não precisa ver para entender Kill la Kill, é outra coisa, e se gostar de Kill la Kill, poderá curtir Lagann. E se você não gostou de Laggan, provavelmente não vá curtir Kill la Kill, mas eu recomendo que assista pelo menos 3 episódios para tentar ver se vai gostar ou não dele.
A possibilidade de ter continuidade é nula, uma vez que a história acabou ali. Não irão prolongar mais, mesmo com o sucesso que teve, tal qual também não prolongaram Gurren Lagann. Mas é possível curtir cada um dos 24 minutos do anime, que passam freneticamente, e te fazem querer ver logo o próximo. Mas uma coisa é certa: Kill la Kill, junto de Shingeki no Kyojin, vão entrar para o grande Hall dos Animes, que incluí os já consagrados Dragon Ball, Sword Art Online, One Piece, e, claro, Tengen Toppa Gurren Lagann.
Reforçando mais uma vez: Nonon é a melhor personagem.
Ah, e só para deixar de bônus, encerrando com Tengen Toppa Gurren Lagann. Já que citei tanto ele neste post, tenho de pelo menos dar os créditos.

Studio Ghibli *u*

Quem não gosta do estúdio Ghibli? A maoria das pessoas que veem anime gosta deste estúdio, mas vamos ao que interessa.


A espresa Versátil juntamente com a Livraria Cultura, irá lançar no dia 2 de maio a Coleção Studio Shibli, contendo os filmes? Nausicaä do vale do Vento; Meu amigo totoro e a Princesa Mononoke.
A box estará disponível para DVD e Blu-rar, em versões restauradas em alta definição com praticamente sete horas de vídeios extras, além da box, será vendida também as animações em formato individual.


Meu amigo totoro (Tonari na Totoro) - Duas meninas se mudam com o pai para o interior do Japão, com o objetivo de ficar mais perto de sua mãe que está internada em um hospital. Lá elas viverão muitas aventuras ao lado de um simpático espírito protetor da floresta chamado Totoro que vive em uma canfoeira gigante. 



Mononoke- Hime (Princesa Mononoke) - Após enfrentar um javali enfurecido, o príncipe Ashitaka é almadiçoado com um mal que pode mata-lo. para encontrar a cura ele decide viajar para longe e acaba se envolvendo em uma  batalha entre deuses animais da floresta e moradores de uma vilda de mineiros, que aos poucos acabam destruindo a floresta.


Nausicaä do vale do vento ( Kaze no tani no Naushika) - Após os Sete Dias de Fogo, uma guerra que destruiu a civilização humana e o ecossistema terrestre, surge uma floresta que exala gases venenosos. Nausicaä, a filha do rei do Vale do Vento, tem o estranho poder de sentir a floresta e se vê obrigada a sair em uma jornada para tentar evitar outra guerra devastadora. Baseado em um famoso mangá de Miyazaki.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Analisando- Golden Time: Afinal, memórias podem superar o amor?

Aviso: Nunca tive namorada pra saber!

Por MIKA

O anime da analise de hoje é o romântico Golden Time, que estreou na temporada retrasada (Outubro, 2013). Antes de começar, devo falar sobre o que fez com que muitas pessoas voltassem os olhos para Golden Time mesmo antes de sua estreia: Ele é da mesma criadora do também romântico Toradora!, que é um dos animes mais hypados que existe. Enfim, é melhor começar logo esta analise.
A história

No dia em que se formou no colegial, o jovem Tada Banri tem sua vida virada de cabeça para baixo (literalmente): Enquanto esperava em uma ponte uma garota por quem era apaixonado, Banri acaba despencando de lá. Ele não morre, mas perde todas as suas memórias de antes do acidente, e assim surge um novo Banri. Um tempo depois, ele vai para a faculdade, e no caminho encontra um rapaz chamado Mitsuo Yanagisawa, que diz que está lá fugindo de uma “certa pessoa”. Para a surpresa de Yana, a tal garota, Kaga Kouko, aparece na faculdade querendo se casar com ele. Mas o que ela não contava era conhecer Banri. A partir daí, se inicia uma série de situações mostrando o relacionamento de Banri com Yana e Kaga, e também com outrso personagens, e conforme a história avança, Banri tem de confrontar com seu passado e com seus sentimentos.
Considerações Técnicas
Antes de qualquer coisa, um aviso: Se você está procurando personagens ao estilo Toradora, esquece: Banri não é como o Ryuuji, pelo contrário, ele é mais bonzinho e não é um maníaco por limpeza. Kouko parece com a Taiga só na aparência, pois na personalidade é outra coisa. Não, o Yana não vai ser um Kitamura, a Chinami não vai s ser uma Minori, e a Linda, muito menos, será uma Ami. Se você estiver pensando que verá o povo de Toradora reencarnado ali, pode tirar o cavalinho da chuva. Mesma autora, mas personagens completamente diferentes!
Aliás, eu devo falar sobre a Kouko. Ela foi a que mais evoluiu. No inicio era uma patricinha reclamona chata pra caralho, que queria que os outros fizessem tudo o que ela quisesse, e aparentava apaixonada pelo Banri apenas pra causar ciúmes no Yana. Mas no decorrer da história, ela conseguiu ficar menos chata, mas divertida, e mais: Provou que realmente ama o Banri e que realmente deixou o Yana de lado! Devo elogiar esta transformação tão bem trabalhada. Demais evoluíram um pouco mais lentamente. Banri continua o mesmo desde o início, só quando ele temporariamente recuperou as memórias que ele mudou. Linda continuou a mesma. Yana mudou um pouco (até pintou o cabelo) e passou a amar outra garota. E Chinami e o garoto-2D continuaram os mesmos.
A trama é algo que pode lembrar Toradora, mas não é: Em Toradora, o povo tá no colegial, o que seria nosso ensino médio. Aqui, eles estão na faculdade. Ou seja, os conflitos amorosos aqui se diferem um pouco dos de Toradora. Enquanto em Toradora tínhamos adolescentes como protagonistas, aqui são jovens que estão indo para a fase adulta, o que já causa certas diferenças. Isso pode assustar os desavisados que esperam um novo Toradora, e alguns podem achar a trama meio arrastada. Os 11 primeiros episódios podem parecer como intrigas amorosas em um clima mais leve. A partir do 12, começam a ter mais dramas amorosos pessoais, e isso pode chatear alguns, que estavam mais acostumados com aquele clima do Toradora.
Vejam, eu cito muito Toradora e comparo Golden Time bastante com ele por um motivo simples: Muitas pessoas que conheci e que estavam interessadas neste anime só iam ver por causa do Toradora. Mas algumas pessoas abandonaram, afirmando que se decepcionaram. Não é por que o anime é ruim, e sim por causa do que falei antes: A parada não é algo tipo Toradora, pode até parecer, mas a história segue um rumo diferente!
O final é algo meio corrido, parece que quiseram resumir tudo da ligh novel em apenas 24 episódios. O anime, resumo como um vaivém: Ás vezes é rápido demais, mas também tem momentos demorados demais. Essa mudança de ritmo constante pode assustar os fãs de... Vocês sabem.
A animação é boa sim. É simples, algo típico do estúdio J.C Staff (Toradora!, Shakugan no Shana, Zero no Tsukaima, To Aru Majutsu no Index). O 3D é algo também bem simples, mas tá valendo. A direção de Chiaki Kon (Umineko no Naku Koro Ni, Higurashi no Naku Koro Ni, Midori no Hibi), e os roteiros de Fumihiko Shimo (O Desaparecimento de Haruhi Suzumiya) são bem complexos, em definição simples. As coisas vão acontecendo, e você pode questionar um ou outro detalhe, mas no fim tem de aceitar tudo. A dublagem é boa. Yui Horie (a Naru de Love Hina, e também a Minori de Toradora!) no papel de Kaga Kouko ficou algo bem divertido, e combinou bastante. O novato Makoto Furukawa e a experiente Ai Kayano (a Menma de Ano Hana) conseguiram convencer em seus papéis como Banri e Linda, respectivamente. Enfim, os dubladores merecem os parabéns.
 Comentários Gerais
Golden Time merece créditos pelos personagens que envolvem a obra, embora para alguns a trama não tenha se desenvolvido tão bem assim com o passar dos episódios. Eu, sinceramente, acho Toradora bem melhor e mais divertido do que Golden Time, mas isso é em minha opinião e gosto pessoais. O anime, eu recomendo principalmente para os fãs de Toradora que querem experimentar algo novo vindo das mesmas mãos que conceberam a “Tigresa de Bolso” e a “única pessoa capaz de parar a Tigresa de Bolso”. Mesmo se você não curtiu Toradora, vale dar uma conferida em Golden Time. Se você quiser assistir só por causa da autora, se prepare para ver algo diferente da obra anterior que já citei diversas vezes nesta analise.
 A possibilidade de ter segunda temporada é nula, por que primeiro, a história acabou ali, não há mais nada para se desenvolver ao redor dos protagonistas, a não ser que os produtores queiram agora se concentrar nos demais personagens. E segundo, pelo que sei o final do anime é o mesmo da light novel. Algo parecido ocorreu em Toradora, de novel e anime acabarem juntos.
Talvez Golden Time não se torne um hype como seu “irmão mais velho”. Claro que após o fim do anime, os produtores queiram ver quais os resultados que obtiveram, e assim dar o verendíssimo final.
Por enquanto, devemos torcer para que um dia light novels sejam publicadas no Brasil. É sério, gente. Não acho tão facilmente novels traduzidas na net. Se alguém aí conhecer, poderia me informar?
Ah, e só para deixar de bônus, encerrando Toradora! Já que citei tanto ele neste post, tenho de pelo menos dar os créditos.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Filme de Cavaleiros dos Zodíaco: A Lendo do Santuário será lançado no Brasil!

Hey, quem ai gosta de ver filmes estilo anime (como dragon ball Z - A batalha dos Deuses) no cinema?
Começarei o post com o trailer do filme...


De qualquer forma, eu estou animada pois o filme Saint Seiya: Legend of Sanctuary (Os Cavaleiros dos Zodíaco: A Lenda do Santuário) vai ser lançado aqui no Brasil pela Diamond Filmes, a responsável por trazer o filme de Dragon Ball Z.


A data de sua estreia, ainda não fora revelada, mas parece que vai acontecer no segundo semestre.
O enredo é baseado no arco Sanctuary do mangá de Masami Kurumada, e será dirigido por Keiichi Satou (Tiger & Bunny).O filme estreiará em Junho no Japão.

domingo, 23 de março de 2014

Analisando- Rezando para os deuses em Noragami

Agora já sei para que deus orar: Yato!

Por MIKA


Com a temporada de Abril chegando e muitas expectativas sobre os animes novos, muitos animes da temporada de Janeiro se despedem. Estes animes geralmente sofrem “bullying” das pessoas, pois a temporada de Janeiro costuma ser a mais fraca de todas. Mas tem alguns animes desta temporada que digo que vale a pena assistir. E um deles foi Noragami.  O que este anime tem de tão bom? Vale lembrar que este texto vai mais por minha opinião, por isso podem me criticar nos comentários e dizer sua opinião sobre o anime em questão. Então, vamos rezar? (Piadinha besta, eu sei).
A história
No limite entre este mundo e o outro, vivem oito milhões de shikis, espíritos de mortos que servem como deuses. Um dia, uma doce garota chamada Iki Hiyori encontra um garoto sem-teto usando um moletom e o salva de ser atropelado, mas sofre o acidente em seu lugar. O garoto que se diz ser um deus chamado Yato, é sem-educação, rabugento, preguiçoso e nunca escuta aos desejos de ninguém, mas ele tem o poder de ser um deus… que ninguém sabia até então.
 Considerações Técnicas
Tá legal, eu sei que pela sinopse parece ser algo tipo Yu Yu Hakusho misturado com Bleach. Eu sei. Mas não é nada disso. Vou começar (como sempre) pelos personagens. Eu não gosto muito do Ichigo, todos sabem. Mas e o Yato, o protagonista? No inicio ele parece ser meio irritante por causa de seu orgulho, mas no decorrer dos episódios, você percebe uma coisa: Ele é um dos melhores e mais engraçados protagonistas de animes já feitos, perdendo apenas pro Gintoki de Gintama. É praticamente impossível não rir com as palhaçadas dele. Posso dizer que ele é um protagonista bem carismático e cativante.
A Hiyori Iki é, como posso falar, meio “mosca-morta”. Ela também é bem mole, e mesmo ficando brava, ela perdoa. Podemos dizer que ela é como aquelas garotas que protagonizam animes shoujos melodramáticos, tipo Fruits Basket. Acho que as vezes ela é chatinha, mas dá para aturá-la.
 Tem uma penca de personagens pra falar, e não dá para falar de todos. Mas vou falar de um que precisa ser citado: Yukine. Esse personagem com certeza é o mais odiável de todos. Me irritei com a covardia e a idiotice dele! Ele quase matou o Yato, só soube chorar, só pelo final que ele foi útil... Enfim, não dei meu like nele!
E uma coisa: Só eu gosto da Nora? Tipo assim, eu me familiarizei com ela, curti muito o jeito dela, a acho até que bonitinha... E parece que sou o único. Ela é a minha favorita. Mas esta é minha opinião. Você pode escolher gostar ou não dela.
 Sobre o enredo... Pois bem, é como falei no início: Pode parecer algo tipo Yu Yu Hakusho misturado com Bleach e Soul Eater logo no primeiro episódio, mas isso é só aparência. Conforme a história avança, Noragami vai criando uma identidade própria, que foi além das minhas expectativas. Ele não é um anime que depende muito do ecchi (só em algumas cenas) como ferramenta para atrair o público. Noragami tem um mix perfeito de sobrenatural e comédia, com várias cenas de ação e emoção. A trama é magnifica, Noragami conseguiu se desenvolver em tão poucos episódios (apenas 12), algo que alguns animes demoram pelo menos 26. Não teve enrolação nem uma trama corrida demais. As coisas aconteceram de forma natural, e bem desenvolvida. É um anime encantador. 
"Pô, mas falando assim parece que o anime é perfeito!" Bem, ele tem seus problemas. Os últimos episódios são fillers, o personagem Rabo não existe no mangá, e pior, fazem a deusa Nora parecer uma vadia por causa do que ela faz! Pelo menos, o final do Yato e da Hiyori foi, no mínimo, legal (ou fofo).
 A animação é muito boa, uma das melhores que eu vi neste inicio de temporada, e tem um 3D bem utilizado, principalmente no Ayakashis. Devo destacar que a abertura e o encerramento já podem ser garantidos na lista dos melhores temas de animes de 2014? O estúdio que produziu Noragami, o Bones (o mesmo de Fullmetal Alchemist, Soul Eater, No. 6 e Gosick) fez um trabalho de qualidade, com bastante dedicação. A dublagem de Noragami é outra coisa que devo dar ênfase, pois nunca vi um anime tão bem dublado como este.



E seus dubladores não são dubladores qualquer: Hiroshi Kamiya (o Trafalgar Law de One Piece) como Yato; Maya Uchida (a Minori de Outbreak Company) como Hiyori; Yuki Kaji (o Eren de Shingeki no Kyojin) como Yukine; Aki Toyosaki (a Yui de K-ON!) como Kofuku; Rie Kugimiya (a Taiga de Toradora!) como Nora; e muitos outros muito bons.  A direção ficou por conta de Kotaro Tamura, com roteiros de Deco Akao (Arakawa Under the Bridge, Astarotte no Omocha!, Nazo no Kanojo X)  e o character designer de Toshihiro Kawamoto (Tenpou Ibun Ayakashi Ayashi, Gosick). Tudo em boas mãos, o que garantiu a qualidade deste anime.
Comentários Gerais
Noragami é um anime que eu recomendo fortemente. Ele tem de tudo para agradar ao grande público otaku. Baseado em um mangá escrito por Adachitoka (é psdônimo, tá?), Noragami com certeza é um dos melhores animes de 2014.
 Eu digo para que assistam, e como sempre, pelo menos 3 episódios para determinar se vai acompanhar ou não. Infelizmente, o anime de Noragami serviu mais para ser propaganda do mangá, por isso os tão poucos episódios e o final filler. Ainda sim, com o hype que ele criou, talvez ganhe uma segunda temporada, algo para qual torço muito. Com certeza, Noragami é digno de ser um dos melhores animes desta temporada.

Por MIKA